Sector secundario

De Wikipedia, la enciclopedia libre
Esta es una versión antigua de esta página, editada a las 12:45 15 oct 2014 por Marcecoro (discusión · contribs.). La dirección URL es un enlace permanente a esta versión, que puede ser diferente de la versión actual.
Ciclo de vida de un producto.

El sector secundario es el sector de la economía que transforma la materia prima, extraída o producida por el sector primario, en productos de consumo,[1]​ o en bienes de equipo, es decir, productos que serán utilizados en otros ámbitos del sector secundario.[2]

Subsectores

El sector secundario comprende la artesanía, la industria, la construcción, la minería así como la obtención de energía.[2]

Artesanía

La artesanía, fue unos de los sectores básicos de la economía en Europa hasta la Revolución Industrial, en el siglo XIX. Esta provocó el declive de la artesanía debido a la poca producción que surgio de la producción en serie.[3]​ Puede definirse como:

La Artesanía (sic) es el resultado de la creatividad y la imaginación, plasmado en un producto en cuya elaboración se ha transformado racionalmente materiales de origen natural, generalmente con procesos y técnicas manuales. Los objetos artesanales van cargados de un alto valor cultural y debido a su proceso son piezas únicas.
Enrico Roncancio P.[4]

Industria

La industria es una actividad económica surgida en la Primera Revolución Industrial a finales del s. XVIII y principios del s. XIX en Inglaterra y que tiene como objetivo transformar las materias primas en productos comercializables utilizando, para ello, fuerza humana, máquinas y energía.[5]

La Revolución Industrial, a su vez, surgió de la transición del capitalismo comercial hacia el capitalismo industrial de la segunda mitad del siglo XVIII.[6]​ En un primer momento, se basó en el vapor,[7]​ el carbón y el hierro, pero a partir de 1860 surgió, la Segunda Revolución Industrial, empleando acero, electricidad y productos químicos y, al mismo tiempo, se convirtió en capitalismo financiero.[6][7]​ A partir de 1970 se produce la Tercera Revolución Industrial, con el desarrollo de la informática.[6]

Construcción

La construcción es el proceso de armado de una estructura, cuyo tamaño puede variar desde una casa hasta un rascacielos o infraestructuras como un túnel o una carretera. Para ser considerado propiamente como tal, se debe disponer, antes de concretarse de un proyecto predeterminado y que se seguirá según unas determinadas directrices.[8]

Minería

La minería se dedica a localizar, extraer y refinar las rocas y los minerales que se encuentran en el suelo y en el subsuelo. Para realizar esta actividad, se requieren métodos de prospección para localizar los minerales; técnicas de extracción, que son distintas si los minerales se encuentran en yacimientos a cielo abierto o en yacimientos subterráneos o minas; sistemas de refino, para separar el mineral utilizable de la roca que lo contiene (ganga).

Energía

La generación de electricidad es el proceso mediante el cual se consigue electricidad mediante la conversión de una energía primaria. Estas energías primarias tienen como objetivo la de producir energía mecánica de rotación que, posteriormente, se transformará en energía eléctrica.[9]

Referencias

  1. Pellicer Armiñana, Teresa (2004). El sector de la construcción. Universidad de Valencia. p. 67. 
  2. a b Florentino Sánchez Martín. «Sector secundario». Consultado el 12 de agosto de 2012. 
  3. Luis Manuel Cardalliaguet (15 de noviembre de 2003). «El concepto artesanía». 
  4. Enrico Roncancio P. «Artesanía». Consultado el 12 de agosto de 2012. 
  5. Luiz Gonzaga de Souza (2005). «Economia Industrial». eumed.net (en portugués). Consultado el 12 de agosto de 2012. «No dia a dia da economia industrial, a palavra indústria está caracterizada por diversos significados, desde uma empresa de pequeno porte, até uma fábrica de qualquer tamanho de um parque industrial, que trabalhe com atividade de transformação, que usem maquinarias que tenham como objetivo criar um terceiro produto.»  |obra= y |publicación= redundantes (ayuda)
  6. a b c «Capitalismo e revoluções das novas tecnologias». UOL Educação (en portugués). Consultado el 12 de agosto de 2012. «O capitalismo industrial é uma nova fase desse sistema econômico, que surge em meio a um processo de revoluções políticas e tecnológicas, na segunda metade do século 18. Com essa nova fase é superado o capitalismo comercial, também chamado de mercantilismo, que surgiu em fins do século 14 e vigorou até então. […] As máquinas passaram a ser utilizadas em larga escala, tornando ultrapassados os métodos de produção anteriores, de caráter artesanal. Esse processo ficou conhecido como Revolução Industrial e teve seu início na Inglaterra. […] A primeira Revolução Industrial Esse modelo de capitalismo começou a se desenvolver a partir de 1760, quando a Inglaterra viveu a primeira Revolução Industrial. O que marca essa fase é a invenção do tear mecânico e da máquina a vapor, o uso de carvão e do ferro. [...] A partir de 1860, outros países investiram também na formação de suas indústrias, numa fase que é denominada de segunda Revolução Industrial. Assim, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão iriam, até o começo do século 20, aplicar grandes capitais na produção de aço, energia elétrica e produtos químicos. Durante essa fase, também, o capitalismo industrial se transformou em capitalismo financeiro, quando empresas e bancos se uniram, para obterem maiores lucros. […] Por fim, a partir da década de 1970, o capitalismo financeiro passou por uma nova fase, chamada por alguns economistas de terceira Revolução Industrial. Essa fase decorre da Era da Informática, ou seja, do desenvolvimento dos microcomputadores e da ampliação crescente da oferta de informação, que deu um salto com a popularização da Internet, nos anos de 1990.» 
  7. a b «Produção em massa ou enxuta?». GeoMundo (en portugués). Consultado el 12 de agosto de 2012. «O processo de industrialização foi mais evidente na Inglaterra com a Revolução Industrial. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor [...]. […] Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a vapor - a eletricidade e o petróleo. […] Taylor acreditava que o aperfeiçoamento se conquista com a especialização. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina […]. […] Ao contrário do sistema de massa, essa outra concepção de produção delega aos trabalhadores a ação de escolher qual a melhor maneira de exercerem seus trabalhos[...]. Com isso, o trabalhador deve ser capacitado, para qualificar suas habilidades e competências, que antes não eram necessárias. […] Dois conceitos inovadores que surgiram na Toyota merecem destaque: equipe de trabalho (team work) e qualidade total. Em uma fábrica "enxuta" todo o trabalho é feito por equipes. Quando um problema aparece, toda a equipe é responsável. Quando ocorre um defeito na montagem de uma peça, a equipe de montagem se organiza na busca de maneiras de resolver o problema. Há uma cobrança entre os pares para que cada membro atue de uma maneira que não prejudique os companheiros. Algumas fábricas delegam à equipe a função de demitir ou aceitar novos funcionários.» 
  8. «Construcción». Definiciones ABC. Consultado el 12 de agosto de 2012. 
  9. «Funcionamiento de las centrales eléctricas». UNESA. Consultado el 12 de agosto de 2012.