Armadillidium vulgare

De Wikipedia, la enciclopedia libre
 
Bicho bola / cochinilla

Armadillidium vulgare
Taxonomía
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Clase: Malacostraca
Orden: Isopoda
Suborden: Oniscidea
Familia: Armadillidiidae
Género: Armadillidium
Especie: A. vulgare
(Latreille, 1804) [1]

Armadillidium vulgare, conocido popularmente como bicho bola, cochinilla o chanchito, es una especie de crustáceo terrestre de distribución global[2]​ originaria del área del Mar Mediterráneo, probablemente de la parte oriental.[3][4][5]

Características[editar]

El macho tiene 13,6 mm de largo por 6,4 mm de ancho, y la hembra, 15,1 mm por 7,3 mm[3]​ aunque en realidad su tamaño varia, pudiendo llegar a tener el mismo tamaño que la mano de un bebe dependiendo de que tanto se alimenten. Al nacer, las crías carecen de uno de los pares de patas, que surge posteriormente.[6]

Se conocen muchos aspectos de su biología debido a la gran cantidad de estudios sobre la misma.[5]​ Pueden atacar a orquidáceas, royendo raíces y brotes de hortalizas[4]​ y causando pérdidas importantes en la agricultura.[4]​ Realizan desoves periódicos, con un incremento progresivo de la cantidad de huevos por puesta en la hembra adulta.[7]

Son huéspedes intermediarios de Dispharynx nasuta, Acuaria spiralis (ambos de la familia Acuariidae) y de acantocéfalos.[8]​ Estos últimos, al infectar al A. vulgare, introducen cambios en su conducta, reduciendo su natural fotofobia y proporcionándoles una mayor tendencia a exponerse a la luz solar, conjuntamente con el desarrollo de una coloración diferente de lo normal.[8]​ Esto garantiza que el ciclo de vida del parásito será completado, con la captura e ingesta del isópodo por el huésped definitivo.[8]​ También pueden ser parasitados por otros nematodos[3]​ del género Aneylosiomidae (como Agamonemaiodum armadillonis pillularis o Agamonemaiodum hospes).

El sistema neuro-excretor del órgano-X/glándula sinusal localizado en el protocerebro, es el mayor centro neuroendocrino en el isópodo Armadillidium vulgare.[9]​ De manera diferente a la molécula de mtDNA de un crustáceo típico, que tiene aproximadamente de 15 a 17 kb, el crustáceo terrestre isópodo Armadillidium vulgare posee un mtDNA atípico de 20 a 24 kb.[10]​ Los pulmones invaginados del Armadillidium vulgare forman pseudotraqueas, que son interpretadas como una adaptación a la respiración que permite al A. vulgare obtener el 94% de su necesidad normal de oxígeno.[11]

Como especie exótica invasora[editar]

En España, A. vulgare está incluida en el Catálogo Español de Especies Exóticas Invasoras, regulado por el Real Decreto 630/2013, que se aplica para esta especie solamente en Canarias.[12]

Galería[editar]

Referencias[editar]

  1. «Armadillidium vulgare (TSN 93250)». Sistema Integrado de Información Taxonómica (en inglés). 
  2. Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (ed.). «Catalogue of Crustacea of Brazil» (DOC) (en inglés). p. 143. Archivado desde el original el 3 de marzo de 2012. Consultado el 29 de septiembre de 2011. «Armadillidium vulgare [...] Geographic distribution: Worldwide. Brazil (BA, MG, RJ, SP, SC, RS) ». 
  3. a b c Instituto Biológico, ed. (Diciembre de 2001). «BIOLOGIA E CONTROLE DE ARTRÓPODES DE IMPORTÂNCIA FITOSSANITÁRIA(DIPLOPODA, SYMPHYLA, ISOPODA), POUCO CONHECIDOS NO BRASIL» (PDF). pp. 10-13. Consultado el 26 de septiembre de 2011. 
  4. a b c Pontifícia Universidade Católica de Campinas, ed. (2002). «EFICIÊNCIA DE ISCAS TÓXICAS NO CONTROLE DE ARMADILLIDIUM VULGARE(LATREILLE, 1804) (CRUSTACEA, ISOPODA) EM LABORATÓRIO» (PDF). p. 41. Consultado el 25 de septiembre de 2011. «Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência de iscas tóxicas no controle de Armadillidium vulgare. [...] As avaliações foram realizadas [...] através da contagem de tatuzinhos mortos. [...] Armadillidium vulgare [...] é originário da região mediterrânea, provavelmente da parte oriental, como os demais do chamado grupo “vulgare”. mas se encontra distribuido actualmente por diversas partes do globo [...]. CAMARGO (1955) observou que esta espécie pode atacar orquidáceas, roendo as raízes e os brotos. Em pimentões recém transplantados as perdas podem atingir 40%, sendo que as plantas são cortadas na base. Em tomate as perdas podem chegar a 70% e em feijoeiro a 80%. Além dessas podem atacar ervilhas e outras hortaliças. [...] Posteriormente, cada grupo de dez tatuzinhos [...]. »  (enlace roto disponible en Internet Archive; véase el historial, la primera versión y la última).
  5. a b Sociedade de Ecologia do Brasil, ed. (Septiembre de 2007). «UTILIZAÇÃO DE UM PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL PELO ISÓPODO TERRESTRE ARMADILLIDIUM VULGARE (LATREILLE)(CRUSTACEA, ONISCIDEA).» (PDF). p. 1. Archivado desde el original el 25 de julio de 2014. Consultado el 25 de septiembre de 2011. «Os isópodos terrestres (Crustacea, Oniscidea) são representantes da macrofauna de solo saprófaga, fortemente envolvidos nos processos de decomposição, com reconhecida importância na decomposição da matéria orgânica e dinâmica da formação do solo. [...] A espécie escolhida para o estudo é Armadillidium vulgare [...]. Ela é exótica no Brasil onde é encontrada em locais com influência antrópica. É uma espécie bastante estudada e são conhecidos vários aspectos da sua biologia. Os resultados gerados com esta espécie no Brasil podem ser fácilmente utilizados e por pesquisadores de vários países, pois se trata de uma espécie com distribuição mundial. » 
  6. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ed. (2010). «ASPECTOS DA RELAÇÃO SIMBIÓTICA ENTRE AS BACTÉRIAS Wolbachia (Alphaproteobacteria, Rickettsiales) E OS ISÓPODOS TERRESTRES (Crustacea, Oniscidea)» (PDF). pp. 2;5-6;17. Consultado el 25 de septiembre de 2011. 
  7. Revista Brasileira de Zoologia, ed. (Septiembre de 2006). «Investimento reprodutivo e produção de ovos em desovas consecutivas do caranguejo Aratus pisonii (H. Milne Edwards) (Crustacea, Brachyura, Grapsoidea)» (PDF). p. 731. Consultado el 21 de septiembre de 2011. «Maior produção de ovos em desovas subseqüentes em relação à anterior tem sido relatada para [...] o Isopoda Armadillidium vulgare [...]. » 
  8. a b c Memorial Instituto Oswaldo Cruz, ed. (1992). «ANÁLISE FAUNÍSTICA DOS HELMINTOS DE PARDAIS (PASSER DOMESTICUS L.,1759) CAPTURADOS EM CAMPO GRANDE, RIO DE JANEIRO, RJ» (PDF). p. 46. Consultado el 21 de septiembre de 2011. «[...] D. nasuta utiliza como hospedeiro intermediário isópodes terrestres, como [...] Armadillidium vulgare. [...] Estes isópodes podem também ser hospedeiros intermediários de algumas espécies de acantocéfalos. No presente estudo, foi observado um isópode com coloração branca infectado com três acantelas e em local protegido da umidade. [...] os isópodes quando infectados com acantelas, possuem uma tendência a se exporem à luz solar. [...] quando as larvas de acantocéfalos, crescem, simultaneamente com o isópode terrestre jovem infectado, ocorre um processo patológico no isópode, levando-o a apresentar uma pigmentação distrófica, tornando-o muito mais destacado no local em que vive. Assim, as alterações de comportamento e de coloração citadas, tornam os isópodes terrestres infectados, muito mais susceptíveis à predação, garantindo o ciclo de vida do acantocéfalo. » 
  9. European Journal of Biochemistry, ed. (1993). «Isolation and molecular characterization of a hyperglycemic neuropeptide from the sinus gland of the terrestrial isopod Armadillidium vulgare (Crustacea)» (PDF) (en inglés). p. 601. Consultado el 26 de febrero de 2012. «The X-organ/sinus gland neurosecretory system located in the protocerebrum is the major neuroendocrine center in the isopod Armadillidium vulgare [...]. » 
  10. «Organization of the Large Mitochondrial Genome in the Isopod Armadillidium vulgare» (PDF) (en inglés). 21 de septiembre de 1998. p. 203. Consultado el 10 de marzo de 2012. «The typical crustacean mtDNA molecule is ~15-17 kb [...], but the terrestrial crustacean isopod Armadillidium vulgare has an atypical mtDNA that is 20-42 kb [...]. » 
  11. The Journal of Insect Science, National Center for Biotechnology Information, ed. (25 de agosto de 2007). «Conglobation in the Pill Bug, Armadillidium vulgare, as a Water Conservation Mechanism» (en inglés). Consultado el 6 de abril de 2012. «The invaginated lungs of A. vulgare form “pseudotracheae,” which are interpreted as an adaptation for respiration that allows A. vulgare to take up 94% of its normal oxygen requirement in dry air, when the integument is also dry [...]. » 
  12. «Real Decreto 630/2013, de 2 de agosto, por el que se regula el Catálogo español de especies exóticas invasoras.». Boletín Oficial del Estado.